(merry christmas) i gave you my heart

depois de algumas crises que tive no final de semana, eu me obriguei a sair de casa e aproveitar as festas comemorativas de natal que estão tendo na cidade. tirei bastante fotos e comprei algumas coisas — saiu bem salgado no meu bolso essas andanças. fiquei meio decepcionada porque não queria ter pesado tanto a mão, mas acabou acontecendo. 

meu irmão tirou algumas fotos minhas e eu dele. sempre alternando entre a câmera cybershot e a câmera do celular. essa foi tirada pela câmera do meu celular samsung A22. não é a melhor qualidade de todas, mas têm suas vantagens se souber como manusear. afinal, não sou uma profissional.

estou querendo passar essas fotos para algum dos meus blogs, porque não há mais espaço no meu celular, e mesmo assim ainda fico enchendo ele como se não houvesse amanhã com fotos, fotos e mais fotos (e vários vídeos que baixo do tiktok).

bem, como minha cidade tá fazendo todas essas coisas legais, eu tô aproveitando para levar meu irmão para essas tais coisas legais, e sair de casa um pouco. tenho que bater palmas para as confeitarias que estão lá presentes, porque são bolos e demais doces mais gostosos que o outro. na primeira vez que eu fui eu comi uma torta de limão tão boa, MAS TÃO BOA, que repeti e fiquei na esperança de encontrar nessa segunda vez. infelizmente a confeitaria não estava lá. mas comprei outras coisas. um pacote de canetas de pintura (aquelas que usam para bobbie goods, sabe? mas eu queria para outra coisa) com 24pcs. estava no precinho então aproveitei. comprei doces para levar para casa e uma torta salgada e um cachorro quente completo para eu e meu irmão comermos enquanto ainda estávamos lá. 







estava rolando uma peça de teatro também, da FUNDAME (Fundação de Amparo ao Menor). teve apresentações de bandas marciais das escolas aqui do município (assim como na primeira vez que a gente foi). eu agradeci por dessa vez ter lembrado de levar meus abafadores, estou muito sensível com barulho, qualquer tipo de barulho, e o barulho de lá estava altissimo, mesmo os abafadores não estavam cobrindo tudo. 

eu escolhi uma peça de roupa bem aleatória e mais colorida. já faz um tempo que não tenho aguentado mais vestir roupas escuras, eu gosto de coisas coloridas, me sinto bem com roupas coloridas. e eu gosto de me vestir com peças aleatórias então foi perfeito. uma roupa confortável para um evento bem cheio. 

tinha sido um fim de semana complicado, todo esse mês tem sido complicado, eu queria simplesmente fazer algo para ficar na memória de maneira positiva. tento lidar com os problemas e as crises de forma a não acabar virando um memória ruim. espero que minhas tentativas dê algum fruto.

sobre as fotos, eu realmente estou vendo o que irei fazer com elas, porque tem UM MONTE, e não confio mais em cartões de memórias, que estão sendo feitas para guardarem tudo ultimamente MENOS memórias. quem sabe eu crie um blog e deixe ele em anônimo só para ter onde acumular esse tanto de imagens ksksks. 

eu ainda fiz outras coisas depois desse dia. comprei bastante coisas, porque estou tentando entrar nesse clima natalino de que tanto falam. fico feliz que pela primeira eu esteja fazendo isso com o meu próprio dinheiro. dá uma pequena felicidade no coração esse tipo de coisa. mas como eu disse, acabei pesando a mão até demais. ao menos, estou tentando com o que posso. às vezes é só o que conseguimos fazer.

e para finalizar, esse cartão com folha A4 que fiz para testar as canetas coloridas que comprei lá. estão perfeitas, com ótima qualidade (principalmente pelo preço que elas foram). pude passar um tempo me divertindo testando elas, colori outros desenhos que precisavam serem coloridos e ainda fiz outro cartão com folha A4 de uma árvore de natal que colei na geladeira da cozinha — infelizmente não tirei foto e estou com muita preguiça para fazer isso agora, mas ficou lindinho. fiquei muito orgulhosa da minha "arte".

e também um pouco contente de estar decorando à minha própria maneira. em falar nisso, por mais que não tenhamos uma árvore de natal, pelo menos não mais, a última foi há quase uma década, minha mãe achou os antigos piscas-piscas que usávamos ao redor da árvore que tinhamos (que ficou em SP durante a mudança que fizemos para Paulo Afonso em 2017) e decidimos, ao menos, colocar no portão lá fora. toda vez que a tarde chega meu pai liga. fica a nossa casa, a casa ao lado e as duas casas da frente com os piscas-piscas ligados.... and i think that's beautiful.

não irei dizer que tudo é perfeição, porque não é. ainda tenho acessos, ainda tenho crises, coisas ainda aconteceram — principalmente essa semana. mas bem... temos o natal, não é? uma forma de poder se consolar. admiro que durante essa época do ano, até os "miseráveis" se unem em prol de fazer esse dia ser mágico. vez ou outra eu tenho meus momentos de Ebenezer Scrooge. não sou perfeita! de vez em quando, alguns fantamas de Marley vem me assombrar. me assombraram ainda essa semana. mas, tentando ser menos pessimista, algumas lições ficam, hein?



um mundo invertido, um palhaço, um doutor em uma caixa e a primeira semana de dezembro

essa primeira semana de dezembro foi realmente uma prova de fogo. tive grandes crises por causa do meu TOC. mas eu consegui guardar algumas lições aqui e ali. pelo menos, eu acho que consegui. 

há spoilers de stranger things mais adiante, caso não tenha visto a série!

Stranger Thigs 5, primeira parte, saiu na quarta retrasada, bem no dia em que eu tinha uma consulta no psicológo do SUS e tinha que enviar duas cartas do clube "o Envelope" que faço parte. foi um dia em que tinha criado muitas expectativas desde o início de novembro, e quando finalmente aconteceu, foi um pouco decepcionante. primeiramente, que eu esperei duas horas no posto, eu não estou nem mesmo brincando. quando finalmente foi minha vez, a psicológa perguntou como eu estava etc, falei algumas coisas preocupantes que eu estava lidando mas fui cortada porque ela precisava ir em algum lugar. quando ela retornou, pediu para remarcar (para daqui um mês, ou seja, ano que vem, um dia antes do meu aniversário, inclusive) e eu fiquei um pouco sem chão. e depois, ainda tive que esperar mais uma hora no Correios. enfim, chegando em casa depois de tanta humilhação em um dia só, dormi o dia inteiro. porque sou uma jovem de 23 anos, desempregada, com depressão e sem expectativas na vida e apenas esperando uma resposta da minha avaliação neuropsicológica. acordei bem perto de estreiar a primeira parte, e fiquei mexendo no neocities enquanto asssistia. 

e agora vamos para a grande questão: inicialmente eu fiquei tão, mas tão, decepcionada que eu olhava para a tela do computador ao mesmo tempo em que olhava incrédula para a tela do celular (por onde eu estava assistindo) e nem sequer tinha palavras. porque assim, eu estava feliz por finalmente, depois de três anos, ver aqueles rostinhos? sim, eu estava. até eu ver a atuação e algumas decisões muito ruins de roteiro. nossa, toda aquelas conversas, os personagens repetiam as mesma coisa várias vezes, a atuação estava... barata? o termo que uso aqui é do inglês cheap. bem comum em várias séries originais da netflix. tipo, eu estava assistindo aquilo ali sabendo que era atuação, tipo, não quando você assistir a algo e esquece que os personagens estão atuando de tão imersivo que você fica na história — será que é entendível o que acabei de dizer? bem, foi essa sensação. tanto que eu só aguentei os três primeiros episódios e não assisti ao quarto, que é o último da primeira parte. juro, eu não sou de reclamar (pelo menos, eu acho que não sou) de qualquer tipo de filme ou série (eu gosto dos filmes do Adam Sandler, pelo amor de Deus), mas o que me deixa irritada, é quando uma série foi vendida de tal forma desde a primeira temporada, com um roteiro de peso, atuações mais puxadas para o drama e suspensa, e então poder notar esse downgrade. fui pesquisar mais sobre, ouvir outras opiniões, e basicamente foi o que eu descobri sozinha assistindo: a netflix, propositalmente, pediu (exigiu) que o diálogo dos personagens fossem "menos difíceis". eu já sabia que a media literacy estava morta, mas agora enterraram de vez. sem cair no saudosismo, mas eu realmente estou preocupada como não somente a interpretação e capacidade cognitiva para compreender qualquer coisa complexa é praticamente inexistente hoje, como a alfabetização midiática é desconhecida. eu nem irei começar com o tanto de má interpretação que vi de pessoas tendo dos personagens. é bem triste. devo até comentar de como o fandom de ST é extremamente tóxico. não sei o que ocorreu nesses anos, mas costumava, há pelo menos uns seis anos, ser um ambiente bem tolerante. me espanta que uma história que tem DOIS personagens LGBTQIA+, seja tão homofóbico. 

pois, me dei uma pausa de tudo, e esqueci de voltar para ver o quarto episódio já faz uma semana. domingo passado, tive uma insônia sinistra em que eu dobrei o outro dia acordada, e permaneci acordada até a madrugada do dia seguinte. ou seja, foram mais de vinte e quatro horas acordada. nesse tempo, ousei assistir "It!Welcome to Derry", e me surpreendeu porque eu gostei. assisti ao primeiro episódio, hoje lançou o penúltimo se não me engano. 

"It!Welcome to Derry" eu gostei mais do que a primeira parte da quinta temporada de ST. as atuações dos personagens mais jovens e do elenco mais velho foi o que me ganhou imediatamente. eu amo atuação aprofundada, em que você esquece que está assistindo uma série/filme. e eu não senti isso com ST5 por conta da atuação, não tava me descendo. e não somente isso, obviamente que uma série como ST vai ter inúmeras referências; acontece que tinha tanta MAS TANTA referência de outras obras, que eu sei muito bem que os irmãos Duffer são fãs, que eu toda hora soltava "oxe, mas tá idêntico a tal filme/série". veja bem, uma referência e inspiração, das quais são necessáris para o cunho de história como de stranger things é uma coisa, outra bem diferente é, em apenas uma cena, você receber trezentas referências de uma só vez. posso até listar: alice, harry potter, uma dobra no tempo, as crônicas de gelo e fogo, de volta para o futuro. em menos de duas cenas diferentes. foi muito cansativo. eu também quero ver o desenvolvimento da história do que só apenas referências de outras obras. e nem começo de como estou decepecionada com as decisões de roteiros com vários personagens: esse triângulo amoroso, que já tinha dado fim na segunda temporada, de steve/nancy/jonathan, desnecessário; a joyce com esse favoritismo com o will enquanto o pobre do jonathan não só é esquecido pelo próprio roteiro como pela própria mãe, nancy sem saber o que quer da vida dela, hopper e el no mundo invertido... olha! não ironicamente, a única coisa que gostei mesmo foi steve e dustin estarem com uma relação mais complexada agora, porque faz todo sentido para o roteiro, considerando os eventos da quarta temporada que aconteceu com o dustin; e por fim, claro, érica. amo ela.

revisitei doctor who depois de algum tempo, e estava morrendo de saudades porque não vivo sem essa série, mas eu tinha dado um tempo de vê-la. praticamente é minha infância, assistia na tv cultura, quando passava, sempre às 20h. se qualquer coisa para mim tá ruim, doctor who estará lá para me acompanhar e me confortar dos males desse mundo (afinal é para isso que o doctor está aqui). sinto tanta falta de assistir algo que remeta a mesma vibe do que eu senti quando assisti essa série pela primeira vez. meu doctor favorito é o 10º, mas tenho uma quedinha pelo 11º e um carinho enorme pelo 12º. não importa o quê, o fim da minha infância sempre terá no coração guardado um doutor em uma caixa azul, cuja parte interior é maior que a exterior (allons-y!)

sobre a primeira semana desse mês, bem, cheguei ao final dela intacta, e nem sei como. tive tantas crises, toc e tudo isso. me exauriu psicologicamente. consegui sair com meu irmão sexta-feira para a estreia da exposição "natal energia" aqui da minha cidade. fiz isso mais por ele, porque eu já estava querendo desistir de ir. valeu a pena, mas fiquei toda hora ruminando, até enquanto a gente andava (porque minha cabeça não conhece paz), e por causa da ruminação, isso faz alterar meu humor. mas consegui esconder o máximo que podia - mas para piorar eu tinha esquecido os abafadores de rúidos e recebi tanto gatilho naquela praça porque tinha muita gente. but anyway, eu comprei dois pedaços de torta de limão que eram o céu. eram tão bons e tão gostosos. comprei também um pedaço de bolo de chocolate para meu irmão. e esse foi o divertimento (bem-vindos a experiência de uma cidade pequena). 10/10 para apresentação, às docerias presentes com bolos e doces com confeitos mais lindos que já vi na vida, a decoração de todo o lugar etc (pelo menos nisso a minha cidade tem arrasado o ano todo, o turismo tem aumentado). eu tirei fotos na minha cybershot também, apenas para marcar o momento. 

já é segunda novamente, escrevo isso numa madrugada. outra semana vai começar e espero ficar pelo menos um pouco mais controlável do que essa semana que passou. in the end, i really tried my best.




um pequeno experimento e uma pequena mini aventura

eu estou testando algumas águas desconhecidas: esse é meu blog experimental (por isso o nome, ba dum tss). eu já tenho um outro blog, mas queria fazer um experimento com umas coisas que ando fazendo nesse mundo da blogosfera e da old web. 

esse blog é extremamente pessoal; veja como um diário digital, tipo um scrapbook. um mini twitter, um lugar de despejar pensamentos e emoções. todo tipo de opinião - das mais bestas a mais sérias. afinal, a internet sempre foi pra ser isso, não é? um lugar legal.

a partir desse post eu assinarei como "aurora", meu nome digital na internet. como estou querendo me distanciar das redes sociais, mas não da internet em si, eu fiz esse "experimento"é justamente para um "controle de nervos" visto que ficar "scrollando" pela internet 24/7 fez coisas horríveis para meu sistema nervoso. e como eu sou dada a dar pitacos, piorou ainda mais. consegui me controlar melhor nos últimos tempos (no caso, um mês) e eu realmente não quero mais expor a minha vida para pessoas que me seguem no instagram, por exemplo. a maioria eu nem sequer possuo mais um vínculo afetivo, ainda mais por problemas psicológicos que passei e ainda estou lidando por conta de traumas (bem pesados) e decepções com pessoas. eu ainda não tomei a coragem de simplesmente deixar tudo ir, mesmo que eu devesse. por enquanto eu fujo de lidar com isso, já consegui livrar a maioria da minha lista de "quem sigo", mas ainda permanecer os que foram muito importantes. algo em mim diz que um dia eu finalmente vou conseguir apertar o botão do unfollow, mas como diria Aragorn "esse dia não é hoje!'. 

eu gosto muito de falar de coisas, comentar sobre coisas, expressar opiniões. porém, tem dois grandes problemas: sou introvertida e toda vez que tentei me expressar e me abrir eu paguei literal vergonha por causa disso e por conta de traumas eu não consigo ficar mais à vontade de poder simplesmente ser verdadeiro. e isso é um saco!!! eu também tenho descoberto coisas legais na internet que tem feito eu sentir aquela onda de dopamina que sentia quando era criança e acessava todo o mundo novo que era a internet, sempre algo interessante para descobrir. pelo menos já é uma mudança significativa do que eu estava sentindo sempre rolando o feed do ttk, insta e tt. o twitter eu já me livrei, o insta quero desmamar e me livrar de vez daqui a pouco, por enquanto eu mantenho o ttk por causa dos edits incríveis que vejo por lá, e também porque é onde eu nem sequer converso com ninguém. o chato é quando o algoritmo decide sair da curva e ficar mostrando vários vídeos e notícias pesadas, acaba com a minha paz e saúde mental.

sabe o que é a sensação de ter muito o que dizer e expressar que não cabe em apenas um lugar, em apenas um canto? é assim que me sinto grande parte do tempo. eu tenho TRÊS cadernos (um diário, um planner, um commonplace book) outro blog, esse agora, um neocities em andamento... e ainda assim sempre estou à procura de lugares novos para apenas... ser. o grande desejo de querer pertencer a algo. nunca vai realmente embora.

mas isso vai ser divertido. é o que importa.